A situação no bairro Patagônia continua caótica. Sem água, muitas pessoas não têm nem como fazer comida. Banho nem se fala: virou artigo de luxo. E a Embasa, quando alguém consegue falar com algum funcionário dela, diz que está tudo normal, que o fornecimento não está racionado, que houve apenas um problema elétrico, mas que já foi resolvido. E a água? Por que não chega?
Indignado, Geovane Viana diapara: “Gostaria que o gerente da Embasa passasse um dia na minha casa para ver se aguentaria: roupa suja num canto, pilha de pratos em outro, banheiro em estado de calamidade. Nem comida estamos podendo fazer. É justo comprar água quando já pagamos por ela todo mês?”. A indignação dos moradores aumenta quando se percebe que o problema não é a falta d’água e sim falta de organização da empresa. “Esta noite, por exemplo, caiu água na parte do bairro mais próxima à Rio Bahia e não chegou nos finais de rua. Se tem para uns, por que não tem para outros”, finaliza Viana que diz, ainda, que se a situação não melhorar vai ser o jeito reunir a população e resolver o problema do único jeito que o Governo escuta.
Um abaixo assinado já está sendo feito pelos moradores e outras ações serão tomadas para tentar resolver esta questão.
Poderia perguntar-se: está faltando água na piscina do gerente da Embasa? Porque, para quem não sabe, ele mora em uma casa no Jardim das Candeias, com uma piscina de mais de 30 mil litros de água…